Bairro da Ponte Nova - Itapira - SP

Lusitano

Origem:

Natural da Península Ibérica. A semelhança com os cavalos berberes, encontrados no norte da África, faz crer que tenham sido também levados a tal continente. Pilar, juntamente com o cavalo árabe, de muitas das demais raças eqüinas que conhecemos. O Puro-Sangue Inglês é resultante do cruzamento dos garanhões orientais Godolfin Barb (berbere), Darley Arabian (árabe) e Beyerly Turk (turco) com as Royal Mares de origem ibérica . Os cavalos ibéricos foram largamente utilizados como montaria de guerra, o que fez ressaltar a sua coragem e a sua capacidade de movimentação em deslocamentos vigorosos e bruscos. Tais características foram posteriormente confirmadas quando da utilização do cavalo lusitano no toureio em Portugal. Tudo isso vem explicar a grande confiabilidade que o cavalo lusitano inspira. De sua coragem e movimentação, por milhares de anos, dependeram a vida de seus cavaleiros.

Padrão da Raça:

1. TIPO – Formas arredondadas, silhueta inscritível num quadrado, peso cerca de 500 kg.
2. ALTURA – Média à cernelha aos 6 anos – fêmeas 1,55 m, machos 1,60 m.
3. PELAGEM – Tordilha e castanha. A preta é rara.
4. TEMPERAMENTO – Nobre, generoso e ardente, mas sempre dócil e sofredor.
5. ANDAMENTOS – Ágeis e elevados, projetando-se para frente, suaves e de grande comodidade para o cavaleiro.
6. APTIDÃO – Tendência natural para a concentração. Além de suas utilizações originais (combate e toureio), demonstra grande aptidão para o adestramento clássico, o salto e os exercícios de alta escola.
7. CABEÇA – Bem proporcionada, de comprimento médio, delgada e seca, de perfil levemente subconvexo, frente levemente abaulada, olhos elípticos, grandes e vivos, expressivos e confiantes. As orelhas são de comprimento médio, finas, delgadas e expressivas.
8. PESCOÇO – De comprimento médio, rodado, de ligação estreita à cabeça, largo na base e bem inserido nas espáduas, saindo do garrote sem depressão acentuada.
9. GARROTE – Bem destacado e extenso, numa transição suave entre o dorso e a garupa.
10. PEITORAL – De amplidão média, profundo e musculoso.
11. COSTADO – Bem desenvolvido, extenso e profundo, costelas levemente arqueadas, inseridas obliquamente na coluna vertebral, proporcionando um flanco curto e cheio.
12. ESPÁDUAS – Compridas, oblíquas e bem musculadas.
13. DORSO – Bem dirigido, tendendo para o horizontal, servindo de traço de união suave entre o garrote e o rim.
14. RIM – Curto e largo, levemente convexo, bem ligado ao dorso e a garupa com a qual forma uma linha contínua e perfeitamente harmônica.
15. GARUPA – Forte e arredondada, bem proporcionada, ligeiramente oblíqua, de comprimento e largura de dimensões idênticas, de perfil convexo, harmonioso e pontas das ancas pouco evidentes, conferindo à garupa uma seção transversal elíptica. Cauda saindo no seguimento da curvatura da garupa, de crinas sedosas, longas e abundantes.
16. MEMBROS – Braço bem musculoso, harmoniosamente inclinado. Antebraço bem aprumado e musculado. Joelho seco e largo. Canelas secas e com os tendões bem destacados. Boletos secos, relativamente volumosos e quase sem machinhos. Quartelas relativamente compridas e oblíquas. Cascos de boa constituição, bem conformados e proporcionados, de talões não muito abertos e coroa pouco evidente. Nádega curta e convexa. Coxa musculosa dirigida de modo que a rótula se situa na vertical da ponta da anca. Perna sobre o comprido, colocando a ponta do curvilhão na vertical da nádega. Curvilhão largo e seco. Os membros posteriores apresentam ângulos relativamente fechados.
(Fonte – Livro Genealógico Português de Equinos)

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Fotos: Ney Messi, José Roberto Sígolo e amigos do Haras | Powered by